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Aline Coelho

Cooperativismo é solução econômica e social para garimpo artesanal


Nesta quarta-feira (06) é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo, e é um reconhecimento desse modelo de organização como importante instrumento econômico, atuando como um canal entre os cooperados e o mercado. No caso das cooperativas minerais, elas configuram como uma alternativa de regulamentação da atividade mineral. Dessa forma, a Central das Pequenas Organizações do Estado de Mato Grosso (CORDEMATO), por meio do projeto garimpo Sustentável apoia a estruturação desse modelo organizacional.


Algumas cooperativas estão em formação, incentivadas pela inciativa da CORDEMATO, como a COOGAVEJA, no Garimpo Juruena, em Nova Bandeirantes. De acordo com o Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso (Sistema OCB/MT), Mato Grosso possui 11 cooperativas de mineração filiadas, com 7.209 associados, que atuam com os mais diversos produtos, que vão dos metais até argila, areia, cascalho, entre outros.


O gestor do projeto Garimpo Sustentável, Josias Silva destaca que a cooperativa deve conciliar o interesse individual ao coletivo, para que ela seja competitiva e se insira no mercado. “A Constituição de 1988 promoveu a forma cooperativa para organizar os garimpeiros, essas organizações passaram a ser beneficiadas com a prioridade do registro de lavra. Isso quer dizer, que com esse modelo de organização foi facilitada a formalização dos garimpeiros, simplificando a obtenção do direito minerário para a exploração de determinada área. O que por sua vez legitima o trabalho, gerando emprego e renda para os garimpeiros, e contribui para o desenvolvimento social das cidades que dependem do garimpo e têm essa atividade como sua principal fonte de receita”, explica o gestor.


O Projeto


O Garimpo Sustentável é realizado pela parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) por meio da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e a Central das Organizações do Estado de Mato Grosso (CORDEMATO).


A iniciativa pretende resgatar a história de comunidades garimpeiras tradicionais, como forma de preservar a identidade e garantir a sobrevivência por meio de ações de sustentabilidade econômica e social. A ação é realizada em regiões de garimpo manual e artesanal no interior de Mato Grosso. O trabalho inclui contato com prefeituras, reuniões institucionais, audiência públicas, e os técnicos produzem uma pesquisa de diagnóstico social com os garimpeiros tradicionais.

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